terça-feira, 26 de julho de 2011

Banda larga no Brasil é cara, lenta e restrita.




O brasileiro paga caro pela internet e não recebe as informações corretas sobre o serviço que é oferecido. Essa é a conclusão de uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), que comparou o preço e a qualidade da banda larga em seis capitais brasileiras. “A internet no Brasil é cara, lenta e restrita”, ressaltou Estela Guerrini, advogada do Idec, responsável pela pesquisa. Na visão do instituto, a concorrência “quase inexistente” é a principal vilã para os preços da banda larga no mercado brasileiro.

Para ter internet rápida em casa, o brasileiro paga em média US$ 28 por mês, valor que chega a 4,58% da renda per capita no país, segundo o Idec. Nos EUA, o valor é de apenas 0,5% da renda per capita dos americanos e, na França, é de 1,02%. Além disso, apesar de pagar caro, o consumidor brasileiro não recebe um bom serviço. Segundo levantamento recente realizado pela empresa americana Akamai, a velocidade de tráfego da internet brasileira é uma das mais lentas do mundo.

A pesquisa mostra que a velocidade média é de pouco mais de um megabit por segundo (Mbps), 93% menor que a velocidade média da Coreia do Sul, líder do ranking. Além disso, 20% das conexões no Brasil têm velocidade inferior a 256 quilobits por segundo (Kbps), o que passa ao largo da velocidade mínima estabelecida pela União Internacional de Telecomunicações (UIT), entre 1,5 Mbps e 2 Mbps.

O Idec aponta ainda diversas deficiências de qualidade na prestação do serviço aos clientes. A principal queixa do órgão de defesa do consumidor é em relação à variação da velocidade, pois a maioria das empresas só se compromete a entregar um percentual mínimo de conexão.


Quer medir a velocidade da sua internet ? Acesse um dos links abaixo:

www.rjnet.com.br/1velocimetro.php

http://www.minhaconexao.com.br/teste-velocidade.php

http://www.testesuavelocidade.com.br/

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segunda-feira, 4 de julho de 2011

Grécia: entenda a crise e suas implicações para economia global


Em meio a protestos populares em Atenas, o Parlamento grego aprovou um pacote de medidas de austeridade exigidas pelo FMI e a União Europeia (UE), para que a Grécia, que está em uma grave crise fiscal, receba a última parcela de um resgate financeiro.

Um segundo empréstimo já está sendo formulado, para evitar que a Grécia declare a moratória de sua dívida, o que poderia levar a uma série de calotes de outros países europeus igualmente em crise e à contaminação do sistema financeiro mundial.

Entenda melhor a crise da dívida da Grécia:

Por que a Grécia já precisa de um segundo pacote de resgate?
O pacote original foi aprovado há pouco mais de um ano, em maio de 2010. A razão para o resgate é que o país estava tendo dificuldades em obter dinheiro emprestado no mercado para quitar suas dívidas. Por isso recorreu à União Europeia e ao FMI. A ideia era dar à Grécia tempo para sanear sua economia, o que reduziria os custos para que o país obtivesse dinheiro no mercado. Mas isso não ocorreu até agora. Pelo contrário: a agência de classificação de risco S&P recentemente deu à Grécia a pior nota de risco do mundo (dentre os países monitorados pela agência). Assim, o país continua tendo diversas dívidas a serem quitadas, mas não é capaz de obter dinheiro comercialmente para refinanciá-las.

Por que a Grécia está nessa situação?
A Grécia gastou bem mais do que podia na última década, pedindo empréstimos pesados e deixando sua economia refém da crescente dívida. Nesse período, os gastos públicos foram às alturas, e os salários do funcionalismo praticamente dobraram. Enquanto os cofres públicos eram esvaziados pelos gastos, a receita era afetada pela evasão de impostos - deixando o país totalmente vulnerável quando o mundo foi afetado pela crise de crédito de 2008. O montante da dívida deixou investidores relutantes em emprestar mais dinheiro ao país. Hoje, eles exigem juros bem mais altos para novos empréstimos que refinanciem sua dívida.

O que a Grécia está fazendo para reverter a crise?
A Grécia apresentou planos para cortar seu deficit de maneira escalonada. Para isso, o Parlamento grego aprovou, em 29 de junho, um pacote de medidas de austeridade apresentado pelo governo. O plano prevê aumentos de impostos, cortes orçamentários, redução de benefícios previdenciários e privatizações, durante um período de cinco anos. Para o setor público, o pacote do governo estabelece redução de ganhos de servidores e tetos salariais. O plano prevê ainda o aumento da idade para a aposentadoria, em uma tentativa de economizar dinheiro no sistema de pensões, já sobrecarregado. A população reagiu com protestos, alguns deles violentos. Muitos servidores públicos acreditam que a crise foi criada por forças externas, como especuladores internacionais e banqueiros da Europa central. Os dois maiores sindicatos do país classificaram as medidas de austeridade como "antipopulares" e "bárbaras".

Por que a Grécia não declara moratória de suas dívidas?
Se o país não fosse membro da zona do euro, talvez fosse tentador declarar a moratória, o que significaria deixar de pagar os juros das dívidas ou pressionar os credores a aceitar pagamentos menores e perdoar parte da dívida. No caso da Grécia, isso traria enormes dificuldades. As taxas de juros pagas pelos governos da zona do euro têm sido mantidas baixas ante a presunção de que a UE e o Banco Central Europeu proveriam assistência a países da região, justamente para evitar calotes. Uma moratória grega, além de estimular países como Irlanda e Portugal a fazerem o mesmo, significaria um aumento de custos para empréstimos tomados pelos países menores da UE, sendo que alguns deles já sofrem para manter seus pagamentos em dia. Se Irlanda e Portugal seguissem o caminho do calote, os bancos que lhes emprestaram dinheiro seriam afetados, o que elevaria a demanda por fundos do Banco Central Europeu. Por isso, enquanto a Europa conseguir bancar a ajuda aos países com problemas e evitar seu calote, é provável que continue fazendo isso.

Então por que os países europeus não concordam logo com um novo pacote de resgate?
Alguns governos, como o da Alemanha, já defenderam que os bancos privados europeus também entrem na ajuda à Grécia. No entanto, existem temores de que o envolvimento destas instituições traga graves riscos ao mercado financeiro. O presidente da França, Nicolas Sarkozy, já chegou a um acordo para que os bancos franceses ajudem a Grécia, dando ao país mais tempo para pagar dívidas que estão prestes a vencer. Os demais bancos da zona do euro estão sendo pressionados pelos governos para também ajudar o governo grego. As instituições alemãs já estariam interessadas no modelo francês. No entanto, as agências de classificação de crédito, que estimam se a compra de bônus das dívidas dos países vale ou não a pena, já afirmaram que qualquer rolagem da dívida grega será considerada um "calote técnico", que pode levar à insolvência. A agência de classificação de risco Moody's já declarou que pode rebaixar a nota dos três maiores bancos da França por causa de sua vulnerabilidade à dívida grega.

A crise na Grécia pode se espalhar?
Se a Grécia promover um calote, os problemas podem se espalhar para a Irlanda e Portugal. Mesmo sem uma moratória, ainda pode haver dificuldades, já que os pacotes de resgate oferecidos a esses dois países foram estruturados para ajudar Lisboa e Dublin até que seus governos fossem novamente capazes de obter dinheiro no mercado - como no caso de Atenas. Um calote grego pode fazer com que investidores questionem se a Irlanda e Portugal não seguirão o mesmo caminho. O problema real diz respeito ao que acontecerá com a Espanha, que só tem conseguido obter dinheiro no mercado a custos crescentes. A economia espanhola equivale à soma das economias grega, irlandesa e portuguesa. Seria muito mais difícil para a UE estruturar, caso seja necessário, um pacote de resgate para um país dessa dimensão.

Fonte: economia.terra

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domingo, 3 de julho de 2011

Banda Larga



A Telebrás deverá ser parceira do sistema Eletrobras e da Petrobras na exploração das fibras óticas dessas empresas para oferta de banda larga, disse nessa sexta-feira o secretário-executivo do Ministério das Comunicações, Cezar Alvarez.

Apesar de afirmar que a capitalização da Telebrás por meio de uma outra estatal não estar em discussão, Alvarez disse que nenhuma hipótese está descartada. "Não chegamos a discutir nesse patamar. Eu diria que em princípio nada está descartado se trouxer economicidade e atender ao interesse público", disse.

Banda larga popular, a R$ 35 mensais, começa em 90 dias
Ação da Telebrás dispara com Plano Nacional de Banda Larga

A Telebrás foi recriada pelo governo para oferecer internet no atacado no âmbito do PNBL (Plano Nacional de Banda Larga). Para isso, vai utilizar redes de cabos pertencentes à Eletrobras e, em menor escala, à Petrobras.

"É em cima da estrutura dessas empresas públicas que a Telebrás existe. Ele aluga. Então, naturalmente, ser parceiro dessas empresas é o óbvio", disse Alvarez. Segundo ele, a orientação da presidente Dilma Rousseff é levar a sinergia entre as estatais ao máximo.

Uma hipótese mencionada por ele é a de a Telebrás formar Sociedade de Propósito Específico com as outras estatais para cuidar do serviço de banda larga regionalmente.

Na quinta-feira, as operadoras Oi, Telefônica, CTBC e Sercomtel anunciaram que participarão do PNBL, oferecendo banda larga de velocidade de 1 megabit por segundo por R$ 35 mensais.

A intenção do governo é ter o serviço oferecido nacionalmente, nessas condições, até 2014.

O governo aprovou o Plano Geral de Metas para a universalização do Serviço Telefônico Fixo Comutado, segundo consta de decreto publicado na edição desta sexta-feira do "Diário Oficial da União"

No decreto, o governo determina que a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) deverá licitar, até 30 de abril de 2012, novas subfaixas para telecomunicações e também para banda larga com tecnologia de quarta geração (4G).

No caso do 4G, as subfaixas vão de 2.500 MHz a 2.690 MHz, enquanto as de serviços de telecomunicações, voltadas para a área rural, vão de 451 MHz a 458 MHz e de 461 MHz a 468 MHz.

Fonte:REUTERS

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