A Igreja e o COVID-19
O ano de 2020 ficará marcado como o ano em que o mundo foi
surpreendido por um vírus, o Coronavírus, que provocou muitas perdas e dores. A
geração atual, como um todo não havia enfrentado um desafio de tal monta. Mas
aqui quero pontuar o como parte da igreja tem lidado com a questão.
Somos chamados a amar o próximo, e isto implica na responsabilidade
para com o próximo. Temos de fato tido comportamentos responsáveis durante a
pandemia para com o próximo?
Somos chamados a chorar com os que choram. Neste quesito
temos tido o sentimento de misericórdia e compaixão, em relação aos entes
queridos dos mais de um milhão de mortos (até 03/10/2020)?
Somos chamados a interceder em oração. Temos nos
posicionados como intercessores pelos infectados, quarentenados e internados? Em
nossas orações temos pedido pelos profissionais de saúde e pela comunidade
científica?
Pois bem, com base na observação, infelizmente é notório que
temos para uma significativa parcela dos cristãos, o NÃO como resposta para
algumas ou todas perguntas acima. E talvez outras perguntas pertinentes à
questão em tela, também teriam uma negativa como resposta.
Precisamos refletir, avaliar, quais são as verdadeiras motivações
das nossas atitudes como cristãos. Que atitudes? Posso citar: reabrir templos,
manifestações nas redes sociais, orações etc. É preciso muito cuidado nesta
hora, pois podemos ter atos religiosos, que tem como única motivação: manutenção
da receita financeira, alimentação do nosso ego, construção de autoimagem, dentre
outros.
Por fim, mais uma pergunta: você acredita, que suas atitudes
e escolhas diante da pandemia, estão alinhadas com o caráter de Jesus?
A fé nunca deve dispensar o nosso senso de realidade.
Em Cristo, Altamir Uelington.
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