sábado, 3 de outubro de 2020

A Igreja e o COVID-19

O ano de 2020 ficará marcado como o ano em que o mundo foi surpreendido por um vírus, o Coronavírus, que provocou muitas perdas e dores. A geração atual, como um todo não havia enfrentado um desafio de tal monta. Mas aqui quero pontuar o como parte da igreja tem lidado com a questão.

Somos chamados a amar o próximo, e isto implica na responsabilidade para com o próximo. Temos de fato tido comportamentos responsáveis durante a pandemia para com o próximo?

Somos chamados a chorar com os que choram. Neste quesito temos tido o sentimento de misericórdia e compaixão, em relação aos entes queridos dos mais de um milhão de mortos (até 03/10/2020)?

Somos chamados a interceder em oração. Temos nos posicionados como intercessores pelos infectados, quarentenados e internados? Em nossas orações temos pedido pelos profissionais de saúde e pela comunidade científica?

Pois bem, com base na observação, infelizmente é notório que temos para uma significativa parcela dos cristãos, o NÃO como resposta para algumas ou todas perguntas acima. E talvez outras perguntas pertinentes à questão em tela, também teriam uma negativa como resposta.

Precisamos refletir, avaliar, quais são as verdadeiras motivações das nossas atitudes como cristãos. Que atitudes? Posso citar: reabrir templos, manifestações nas redes sociais, orações etc. É preciso muito cuidado nesta hora, pois podemos ter atos religiosos, que tem como única motivação: manutenção da receita financeira, alimentação do nosso ego, construção de autoimagem, dentre outros.

Por fim, mais uma pergunta: você acredita, que suas atitudes e escolhas diante da pandemia, estão alinhadas com o caráter de Jesus?

A fé nunca deve dispensar o nosso senso de realidade.

Em Cristo, Altamir Uelington.


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