Nos últimos anos a questão tem sido bastante explorada, seja pela questão ambiental ou tecnológica ou a associação dos dois fatores.
Muitos fabricantes estão na corrida para oferecer ao mercado, automóveis elétricos operacionalmente e economicamente viáveis.
As últimas cartadas significativas foram as da Toyota, com o Prius, da Nissan com o Leaf, mas a que por último sacudiu as expectativas em torno do tema veio dos EUA.
As últimas cartadas significativas foram as da Toyota, com o Prius, da Nissan com o Leaf, mas a que por último sacudiu as expectativas em torno do tema veio dos EUA.
A montadora americana General Motors (GM) anunciou no início de fevereiro, a comercialização em 2011 de seu modelo de automóvel elétrico, o Chevrolet Volt.
Segundo o diretor-geral da GM, Fritz Henderson, o Chevrolet Volt terá um sistema capaz de percorrer o equivalente a 97 km com um litro de combustível. O desempenho seria muito superior ao do híbrido Toyota Prius, que faz 19,5 km/l.
A montadora pretende distribuir os veículos para mercados selecionados antes do lançamento mundial em locais que devem ser escolhidos por meio de critérios como infraestrutura e as taxas oferecidas pelas autoridades.
A expectativa da General Motors é de que sejam produzidos entre quatro a cinco mil unidades do Volt nos primeiros meses de 2011.
A projeção para o primeiro ano é de oito mil a dez mil veículos fabricados, podendo ser elevada a até 60 mil unidades anuais.
O Volt é o primeiro carro totalmente elétrico produzido em grande escala. Apesar de compacto, o veículo terá potência de 124 kw/h, ou seja, compatível ao motor do Chevrolet Captiva de seis cilindros.
A bateria tem autonomia de 65 km, mas, se o percurso for maior, automaticamente é acionado um motor de combustão interna, que pode ser abastecido com E85 (mistura de 15% de gasolina e 85% de etanol), que na realidade funciona como um gerador para recarregar a bateria.
O conjunto de baterias de íons de lítio é formado por 200 células.
Preço:
Nos EUA US$ 40.000, se fosse vendido no Brasil, com impostos e frete ele custaria cerca de R$ 140.000
Mais fotos:
2 comentários:
É importante lembrar que nos EUA 57% da eletricidade é gerada a partir da queima de carvão. No Brasil, uma vez esgotada nossa matriz energética limpa, e não tendo mais gás, vamos começar agora a queimar carvão em 4 termo-elétricas, duas com carvão da China, e duas com carvão brasileiro. Será que os carros elétricos realmente significam uma coisa positiva para o meio-ambiente? Jorge Humberto Pimenta
A algum tempo desenvolveu-se o carro movido a hidrogênio que chegou a ser comercializado. Mas uma idéia mais revolucionária do que essa a meu ver tem sido desenvolvida que é o carro movido a ar comprimido. É uma idéia tão óbvia que custa-se a acreditar como até hoje ninguém pensou nisso. Para carregar o carro basta parar em um posto e encher o cilindro de fibrocarbono como se enche um pneu. Autonomia de 200 kilometros.
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