A redução do Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI) que incide em veículos foi responsável por 13,4% das vendas de automóveis no País no primeiro semestre, ou 191 mil unidades, segundo estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgado nesta terça-feira.
A avaliação do Ipea é menor que a estimativa da associação de montadoras Anfavea no início de julho, de venda adicional de entre 250 mil a 300 mil veículos no País de janeiro a junho graças ao IPI reduzido.
Na arrecadação do setor público, que inclui União, Estados e municípios, a perda com o IPI foi, "em boa medida, compensada em outros tributos", segundo o instituto.
A análise do Ipea, nesse caso, levou em conta que sem o IPI reduzido as vendas de carros e também a receita de outros impostos sobre a cadeia produtiva de veículos teriam sido menores.
A análise do Ipea, nesse caso, levou em conta que sem o IPI reduzido as vendas de carros e também a receita de outros impostos sobre a cadeia produtiva de veículos teriam sido menores.
"Uma medida mais adequada do custo da desoneração seria o volume total desonerado menos a contribuição positiva que o IPI reduzido teve sobre a arrecadação dos demais impostos", segundo o instituto.
Considerando isso e com base em números da Receita Federal, o Ipea chegou a um custo líquido aos cofres públicos de 559 milhões de reais pela redução das alíquotas do IPI. Conforme o instituto, se for incluído o aumento de arrecadação de ICMS gerada nos Estados, "há um equilíbrio na arrecadação".
Além disso, segundo estimativas do instituto, a redução gerou manutenção de entre 50 mil e 60 mil empregos diretos e indiretos na economia no primeiro semestre.
O governo decidiu prorrogar no final de junho, por uma segunda vez, IPI zerado sobre veículos 1.0 , mas a renovação do desconto vale até 30 de setembro. A partir daí, a alíquota zerada sobe para 1,5%em outubro, dobra em novembro, avança a 5% em dezembro, voltando aos originais 7% em janeiro de 2010.
Fonte: Reuters News
Um comentário:
O excesso de impostos fragiliza a economia.
Postar um comentário
Obrigado pelo seu comentário.