sexta-feira, 31 de julho de 2009

Diferenças entre a gripe comum e a influenza A
























É uma doença respiratória aguda (gripe), causada pelo vírus A (H1N1). Este novo subtipo do vírus da influenza é transmitido de pessoa a pessoa principalmente por meio da tosse ou espirro e de contato com secreções respiratórias de pessoas infectadas.

Na última semana de abril de 2009 foi descoberto no México um surto de casos de um novo tipo de gripe, a Influenza A, popularmente chamada de Gripe Suína. O vírus causador da doença, o H1N1, é uma variante nascida em porcos a partir dos vírus causadores da gripe humana e aviária – esta último também despertou a preocupação da comunidade médica mundial em surto de 2005, que causou a morte de mais de 200 pessoas.

O vírus atinge os porcos, mas não é transmitido para humanos que comem a carne do animal, e sim por via aérea. Entre humanos, a transmissão acontece da mesma forma que a gripe normal: por via aérea e pelo contato direto com pessoas contaminadas ou seus utensílios.

Dada a facilidade que o vírus tem para se propagar, as autoridades médicas e sanitárias do mundo trabalham para conter uma iminente epidemia global.

Outras epidemias de gripe que atingiram a humanidade

Grande parte do temor de uma epidemia de gripe suína é conseqüência da trágica experiência com outra gripe, a Espanhola, que surgiu em 1918 e fez mais de 20 milhões de vítimas fatais até 1922.

Até hoje não se sabe ao certo se a gripe surgiu na Espanha, apesar do nome com que a epidemia entrou para a história. É possível que ela tenha se espalhado a partir do país ibérico no fim da 1ª Guerra Mundial, conforme os soldados de diversas nações regressavam para seus países, inclusive os Estados Unidos, um dos principais atingidos pela doença. Mas a hipóteses de que a variante mutante do vírus, que tinha uma letalidade muito maior do que a de outros tipos de Influenza, tenha surgido nos próprios EUA não é descartada.

A falta de informação sobre a causa da doença – a ciência ainda não conhecia os vírus – e a lentidão dos meios de comunicação da época criou condições perfeitas para que a doença se espalhasse para todos os lugares do mundo. As estimativas mais conservadoras estimam o número de mortes em 20 milhões, enquanto outras chegam a apontar 100 milhões de fatalidades.

O Brasil também foi atingido pela doença, especialmente nas cidades portuárias, por onde a doença entrava, no corpo de passageiros e tripulantes procedentes das regiões afetadas. Na então capital federal, o Rio de Janeiro, houve mais de 10 mil mortes. No país, foram mais de 30 mil.

Em 2003, o mundo voltou a se assustar com a possibilidade de uma epidemia de gripe. O alerta havia sido soado em 1997, quando uma criança de 3 anos, em Hong Kong, tornou-se o primeiro ser humano a morrer de um vírus da gripe aviária, o H5N1. Em 2003, a doença fez 4 vítimas fatais – 3 no Vientã e uma na China – e desencadeou o alerta de epidemia.

Nos próximos 4 anos, a doença espalhou-se pelo sudeste asiático, especialmente na Indonésia e na Tailândia, que ao lado de China, Vietnã, e o Egito, na África, foram os países com o maior número de mortos. Até 2009, o total de vítimas fatais era de 257 pessoas, segundo a Organização Mundial da Saúde.

Desta vez, no entanto, os agentes sanitários estavam mais preparados. Diagnóstico precoce, medidas de quarentenas, controle de importação de aves e passageiros de regiões de risco controlaram a epidemia, que não se alastrou para Europa e Américas.

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